Viganò diz que Francisco é um «Papa não-católico» (Análise)
Julho 5, 2022
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Irmão Peter Dimond, O.S.B.

O Pe. Carlo Viganò, que alega ser arcebispo aposentado na Seita Vaticano II, ganhou destaque nos últimos anos.  Recentemente, ele veio a público e disse que Francisco é um «papa não-católico».

[Viganò:] Chegamos a um ponto em que mesmo pessoas simples com pouco conhecimento das questões doutrinárias entendem que temos um papa não católico, pelo menos no sentido estrito do termo.

Bem, isso é impossível.  Não se pode ter um papa não católico.  Como disse São Roberto Belarmino, citando Melchior Cano:

São Roberto Belarmino, De Romano Pontifice, Livro 2, Cap. 30:
«Melchior Cano... ensina que os hereges não fazem parte nem são membros da Igreja, e... ele diz que é inconcebível que alguém seja a cabeça e o papa que não seja um membro ou uma parte...»

A idéia de que alguém pode ser a cabeça e o papa da Igreja Católica quando não é membro ou parte dela é tão ilógica que é descrita aqui como algo que não pode ser concebível.  É impossível e contrário à razão.  Assim, embora Viganò diga correctamente qu e Francisco não é católico, ele diz incorrectamente que Francisco é o papa e que um não-católico pode ser papa. A verdadeira conclusão, firmemente baseada no ensinamento católico, é que um herege como Francisco NÃO é o papa.  Ele é, ao invés, um antipapa herege.

São Roberto Belarmino, De Romano Pontifice, Livro 2, Cap. 30:
«Pois quando esses Padres dizem que os hereges perdem jurisdição, eles não apresentam nenhuma lei humana, nenhuma das quais talvez até existisse sobre este assunto naquela época, mas eles argumentam a partir da natureza da heresia.  O Concílio de Constança, por outro lado, não se pronuncia a não ser sobre os excomungados; isto é, sobre aqueles que, através de uma sentença da Igreja, perderam jurisdição.  Os hereges, porém, mesmo antes de uma excomunhão estão fora da Igreja e privados de toda jurisdição, pois são condenados pelo seu próprio julgamento, como ensina o Apóstolo em Tito 3.  Por outras palavras, eles foram cortados do corpo da Igreja sem excomunhão, como explica Jerônimo.»

O Papa Leão XIII também ensinou que é um absurdo imaginar que aquele que está lá fora possa comandar na Igreja.

Papa Leão XIII, Satis Cognitum (#15), 29 de junho de 1896:
«… ninguém, ao menos que em união com Pedro, pode partilhar da sua autoridade. É absurdo imaginar que aquele que está de fora possa comandar na Igreja».

A Igreja Católica ensina que os hereges manifestos não podem ser papas válidos, e que os hereges perdem imediatamente a pertença à Igreja (se alguma vez a tiveram). 

São Roberto Belarmino, De Romano Pontifice, Livro 2, Cap. 30:
«Um Papa que é manifestamente um herege automaticamente deixa de ser Papa e Cabeça, tal como ele deixa automaticamente de ser cristão e um membro da Igreja. Por conseguinte, ele pode ser julgado e punido pela Igreja. Este é o ensinamento de todos os Padres da antiguidade que ensinam que hereges manifestos perdem automaticamente toda a jurisdição...»

A Igreja ensina que quem prega heresia notoriamente - permitam-me repetir que, quem prega tal heresia - não pode ter jurisdição sobre os fiéis.

Papa São Celestino I, Ao Clero e ao Povo de Constantinopla, 430 d.C.:

«No entanto, para que a sentença daquele que já tinha invocado uma sentença divina sobre si mesmo não pareça ter força mesmo que por um momento, a autoridade da Nossa Sé Apostólica determinou que nenhum bispo, clérigo ou cristão de qualquer profissão, que foi deposto ou excomungado por Nestório e por seus correligionários desde o momento [ex quo] em que começaram a pregar heresia, deve ser considerado deposto ou excomungado. Mas todos esses têm estado e até agora permanecem na Nossa Comunhão. Pois aquele que desertou da fé com tais pregações, não pode depor ou remover quem quer que seja.»

São Roberto Belarmino:

São Roberto Belarmino, De Ecclesia Militante, Cap. 10:
«Por essa razão [os Papas] Celestino e Nicolau, nas passagens citadas, dizem que um bispo herege, desde o momento em que começou a pregar heresias, não era capaz de soltar ou amarrar ninguém...»

Isto é baseado na lei divina, como a Igreja ensina, e se aplica a todos.  A razão para isto, como São Roberto Belarmino também salientou, é:

São Roberto Belarmino, De Romano Pontifice, Livro 2, Cap. 30:
«... seria a condição mais miserável da Igreja, se ela fosse obrigada a reconhecer um lobo, manifestamente à espreita, como um pastor.»

Um lobo que ataca as ovelhas com pregações notoriamente heréticas não pode ter autoridade sobre o rebanho, porque a autoridade de Cristo não leva as pessoas para o Inferno.  Aqueles que vos dizem para reconhecerdes uma pessoa como Francisco como papa, levam-vos  a um lobo e contradizem os ensinamentos católicos. Cobrimos este assunto em detalhe no nosso vídeo, Grandes Textos que Comprovam o Sedevacantismo. O vídeo faz referência ao Papa São Celestino, ao Papa Nicolau e a São Roberto Belarmino, entre outros.

Papa São Celestino I, A João de Antioquia, 430 d.C.:
«Mas se alguém foi excomungado ou despojado de dignidade episcopal ou clerical pelo Bispo Nestório ou por aqueles que o seguem, depois de terem começado a pregar tais coisas [isto é, a heresia nestoriana], é manifesto que tal pessoa continuou firme e ainda continua firme na Nossa comunhão, e Nós julgamos que ele não foi removido: porque a sentença daquele homem que já tinha mostrado que ele próprio devia ser removido não tinha o poder de remover ninguém.»

Curiosamente, encontramos este mesmo ensinamento da Igreja Católica no Catecismo de São Pedro Canísio, doutor da Igreja do século XVI.  Ele escreve.

São Pedro Canísio, Summa Doctrinae Christianae (Catecismo), Sobre as Ordens Sagradas #7:
«... devemos fé e obediência somente àqueles que, sendo ordenados legalmente e enviados por bispos, professam a sã doutrina da Igreja.  Mas dos outros devemos ter cuidado, como dos inimigos e das pessoas pestilentas.»

Repare que vós só deveis obediência àquelas pessoas que, entre outras coisas, professam a sã doutrina da Igreja.  Será que Francisco professa a sã doutrina da Igreja?  Certamente que não! 

[Francisco;] «Vais convencer o outro a tornar-se católico? Não, não, não!»

Isto leva-nos ao próximo ponto.  As declarações de Viganò fornecem mais provas de que a imputabilidade ou culpa de Francisco é conhecida publicamente e, portanto, que Francisco é um herege notório. No nosso vídeo, Grandes Textos que Comprovam o Sedevacantismo, abordamos como existem dois elementos na heresia notória (no que diz respeito à notoriedade de facto) de acordo com os canonistas pré-Vaticano II.  Primeiro) a pregação herética deve ser pública; e segundo) a imputabilidade ou culpa deve ser conhecida publicamente. 

Woywod e Smith, Um Comentário Prático Sobre o Código de Direito Canônico, Imprimatur 1957, p. 448.:
«...uma ofensa é notória pela notoriedade dos factos, se for publicamente conhecida e cometida em tais circunstâncias que não possa ser ocultada por qualquer subterfúgio, nem desculpada por qualquer desculpa admitida em lei (ou seja, tanto o facto da ofensa como a imputabilidade ou responsabilidade criminal devem ser publicamente conhecidos)...»

Bem, Francisco prega heresia publicamente ao mundo em muitas questões, tal como a declarar que é pecado tentar converter pessoas, que existem mártires não católicos, que a pena de morte é contrária ao Evangelho, que protestantes e cismáticos estão dentro do Corpo de Cristo, completo indiferentismo religioso, e muito mais.

Francisco, Discurso a um grupo de luteranos, Salão Paulo VI, 13 de outubro de 2016:
«Não é lícito convencê-los da sua fé. O proselitismo é o veneno mais forte contra o caminho ecuménico.»

[Francisco:] Não é lícito convencê-los da sua fé.  O proselitismo é o veneno mais forte contra o caminho ecumênico.

[Francisco:] Vais convencer o outro a tornar-se católico? Não, não, não!

{Francisco:] Há um pecado muito grave contra o ecumenismo: o proselitismo.  Nós nunca devemos fazer proselitismo aos ortodoxos!

Francisco:] Creio que as intenções de Martinho Lutero não eram erradas... hoje luteranos e católicos, com todos os protestantes, estamos de acordo sobre a doutrina da justificação: sobre este ponto tão importante, ele não errara.

É também um facto que a imputabilidade ou culpa de Francisco é conhecida publicamente porque:

1) ele admite que o seu próprio ensinamento pode ser heresia e não se importa, provando que ele é culpado...

[Francisco:] E vem-me à cabeça dizer algo que pode ser insensato, ou talvez uma heresia...

e 2) ele nega as verdades da fé que qualquer católico adulto (quanto mais uma pessoa que alega ser bispo e papa) é obrigado a conhecer.  Pregar um falso evangelho, como ele faz, é tornar pública a sua imputabilidade.  Assim, ele é um herege notório. 

Em Grandes Textos que Comprovam o Sedevacantismo, também citamos o canonista pré-Vaticano II, Pe. Eric Mackenzie que ensinou corretamente que um simples herege, ou seja, uma pessoa que não foi canonicamente advertida ou contra ele não tenha sido feita declaração (e pode até alegar ser católica), pode ser um herege notório. Aqueles que lhe dizem que uma pessoa não pode ser um herege notório ou manifestar-se até que tenha sido canonicamente advertido ou declarado - ou se identifique abertamente como um não-católico - estão totalmente errados.  O simples herege, que não passou por nenhum processo judicial e que pode até alegar ser católico, pode ser um herege notório, como certamente é Francisco.

Eric F. Mackenzie, O Delito da Heresia, Universidade Católica da América, Imprimatur 1932, p. 44:
«Um delinquente culpado do delito simples de heresia (que, portanto, não tem continuado em desrespeito rebelde às advertências e punições canónicas, nem aderiu a nenhuma seita não católica), incorre na excomunhão eclesiástica em sua forma mais simples».

«Todos os hereges condenados são notórios, pelo menos com notoriedade da lei. Alguns simples hereges e alguns hereges que se juntam a uma seita não-Católica podem ser notórios de facto, mas o resto, representando talvez o caso comum, serão apenas delinqüentes ocultos».  (Eric F. Mackenzie, p. 45)

«Se o delito da heresia tivesse sido notório, seja de facto ou por processo judicial, há menos oportunidades de aplicar este cânone».(Eric F. Mackenzie, p. 111)

Agora, aqui está Viganò a afirmar correctamente, como se fosse um facto bem conhecido, que Francisco se opõe deliberadamente ao verdadeiro catolicismo e promove deliberadamente o que é contrário a ele. 

[Viganò:]… de um Pontífice que não se comporta como tal, e não fala como tal.  O problema é que não estamos diante de uma espécie de inação do papado, como poderia acontecer com um pontífice doente ou muito velho; mas sim com uma ação constante que é organizada e planeada num sentido diametralmente oposto à própria essência do papado... Todos nós entendemos que as razões dadas por Bergoglio para recusar um encontro com um prelado, um político ou um intelectual conservador não se aplicam ao cardeal molestador, ao bispo herege, ao político abortista ou ao intelectual globalista.  Em suma, há uma diferença gritante de comportamento, da qual se pode compreender a parcialidade e o partidarismo de Francisco em favor de qualquer ideologia, pensamento, projecto, expressão científica, artística ou literária que não seja católica. 

Esta é mais uma prova da imputabilidade pública de Francisco e, portanto, da sua notória heresia. Como citado anteriormente, Viganò também disse que «mesmo pessoas simples com pouco conhecimento de questões doutrinárias» podem ver que Francisco não é católico. Como qualquer um consegue reconhecer, Francisco é um herege notório que prega heresias flagrantes regularmente. Alguém que prega heresia notoriamente, como ele faz, não pode ter autoridade ou cargo na Igreja, como nós demonstramos. 

Essa pessoa não deve ser considerada papa ou lhe ser prestada obediência, de acordo com o ensinamento católico para que as pessoas não sejam levadas a um lobo e a um inimigo. É contrário aos ensinamentos católicos reconhecer obstinadamente um homem como Francisco como papa. Embora pessoas como Viganò, Taylor Marshall, e alguns outros digam coisas verdadeiras em crítica ao que está acontecendo - eles desviam as pessoas dando-lhes falsas conclusões que as mantêm dentro da Seita Vaticano II sob o Antipapa Francisco.  Eles impedem que as pessoas reconheçam o âmago do que realmente está acontecendo, que o nosso material aborda.

Papa Paulo IV, Cum ex Apostolatus Officio, 15 de fevereiro de 1559:
 «... para que não aconteça algum dia que vejamos no lugar santo a abominação da desolação predita pelo profeta Daniel... Nós promulgamos, determinamos, decretamos e definimos:] que se em dada altura, acontecesse que um bispo... que antes da sua promoção a cardeal ou ascensão ao pontificado, houvesse se desviado da fé católica, ou caído em heresia... a promoção ou ascensão, mesmo se esta tivesse ocorrido com o acordo unânime de todos os cardeais, é nula, inválida e sem efeito…»

Como outra expressão de sua falsa posição, Viganò descreve Francisco como papa e liquidatário da Igreja Católica, que a demoliu com «decretos».

[Viganò:] O seu duplo papel como papa e liquidatário da Igreja Católica permite-lhe, por um lado, demoli-la com decretos e actos de governo e, por outro, servir-se do prestígio que lhe confere o cargo para estabelecer e difundir a nova religião sobre os escombros da antiga. 

Mas a Igreja Católica não pode ser liquidada ou demolida - e certamente não pelos decretos e atos de um papa válido.  A Igreja é indefectível.  É perpetuamente imune a erros e heresias, como ensinou o Papa Pio XI.

Papa Pio XI, Quas Primas (#22), 11 de dezembro de 1925:
«… a vitória constante com que a Igreja se cobriu de louros, ao debelar e repelir a heresia e o erro.» 

A posição do Viganò é falsa. Francisco é um antipapa.

Viganò também admite que Francisco promove uma nova religião.  Essa afirmação é correcta.  A verdadeira Igreja ainda existe, mas não é a seita do Antipapa Francisco. A Seita Vaticano II é na verdade a Prostituta da Babilônia, a contra-igreja profetizada do fim dos tempos.

A situação actual em Roma estava prevista.  Veja o nosso vídeo «Apocalipse Agora no Vaticano» (entre outros).

Papa Leão XIII, Satis Cognitum (#19), 29 de junho de 1896:
«A prática da Igreja tem sido sempre a mesma, apoiada pelo juizo unânime [isto é, consensual] dos Santos Padres, que sempre consideraram como excluídos da comunhão católica e fora da Igreja qualquer um que se desvie, no menor grau que seja, de qualquer ponto de doutrina proposta pelo seu magistério autêntico.»

Papa Pio XII, Mystici Corporis Christi (#21), 29 de junho de 1943:
«Como membros da Igreja contam-se realmente só aqueles que receberam o lavacro da regeneração e professam a verdadeira fé…»

«A mulher estava vestida de roxo e escarlate, adornada de ouro, pedras preciosas e pérolas. Tinha na mão uma taça de ouro, cheia de abominação e de imundície de sua prostituição. Na sua fronte estava escrito um nome simbólico: “Babilônia, a Grande, a mãe da prostituição e das abominações da terra”.»  - Apocalipse 17:4-5 

«Mas, quando vier o Filho do homem, julgais vós que encontrará fé sobre a terra?» - Lucas 18:8

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